15 agosto, 2008

quinta-feira, 25 de agosto de 2005

"Because we can, can, can
Yes we can, can, can, can
Can, can, can, can, can."
(Fatboy Slim)

Presente Imperfeito

Eu poderia. Claro que eu poderia. Mas não nasci assim. Não gosto do futuro do pretérito. Eu gosto de tempos simples. Nomes simples. Pessoas simples. Eu gosto do presente. Do agora. Do meu presente imperfeito. Sei que meu tempo não está na gramática. Sei que meu desejo está fora da regra. Mas está em mim. Esse é meu tempo. Meu verbo é sentir. E eu sinto. Sinto muito. E sei que tu sentes. E eles - que nem sei quem são - também sentem. Te pergunto: porque não conjugamos a vida de uma forma diferente só pra variar? Porque não damos as mãos numa ciranda-cirandinha bem lálálá e nos tornamos clichês de livro de auto-ajuda? Eu gosto da idéia. Nosso tempo depende de nós. Não vou dizer: nós poderíamos. Muito menos: se nós pudéssemos. Isso é celebrar o medo. Conjugar o verbo desistir, que já foi tirado da lista. E - cá pra nós - a gente não vai desistir. A gente não desiste. (Não tão fácil). Eu sei que dá vontade. Eu sei que ninguém acorda feliz todo dia. Mas nós precisamos. Eles precisam. Eu preciso. Preciso acordar e acreditar. Entende? Por isso, pelo menos hoje, vamos fazer um trato. (Quem sabe a gente acostuma?). Vamos esquecer os passados-perfeitos. Vamos parar de pensar no futuro-mais-que-perfeito que você (nem eu) conseguimos enxergar. Vamos olhar o outro que está ao nosso lado, abrir o coração e dizer com toda a cara de pau do mundo: Nós podemos. E ponto final.


quarta-feira, 24 de agosto de 2005

"Fatos são fatos,
não irão desaparecer por conta de seus desejos".
(Jawaharlal Nehru)


Feng-shui interior

Gente. Não adianta. Você pode varrer a sujeira pra debaixo do tapete. Você pode embolar tudo e fechar o armário. Mas peraí. Você vai agüentar a bagunça da sua vida até quando? Você vai fingir que está tudo em ordem pra quê? Pra inglês ver? Ah, dá um tempo. Eu não sou inglesa. Eu não vou abrir a porta e ver você se desmoronar. Por isso, um conselho: limpa sua sujeira. Limpa suas feridas. Limpa sua alma. Faz uma faxina nesse coração. E - preste atenção - faz isso logo. Porque dá rato.


ps: Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções. E fazer uma espécie de Feng-shui na alma.

Que bons ventos tragam novas - e maravilhosas - energias!!!!

2 comentários:

Laís Dantas disse...

Você é sensacional Fernanda! E seu blog virou um vício... adaptando a música "Meu Esquema" do compositor Fred Zero Quatro: Poderoso, viciante, mas não faz mal... meu docinho.
É incrível como vc "brinca" com as palavras e descreve situações cotidianas e sentimentos sem nome, ou escreve o que eu (e um 'tumbê' de gente) precisa "ouvir". Realmente vc escreve com alma e coração.
Vou ganhar o seu livro de presente. Estou aguardando ansiosamente. :D
um beijão

Unknown disse...

Adorei teu blog..uma grande amiga indicou.
Será uma das leituras obrigatórias!
Obrigada pelas palavras,parece que foram escritas pra mim.
um grande beijo.